segunda-feira, 31 de março de 2014

O.Q de Quadrinhos Em Ação: 2014

O mês de março esta terminando e vamos noticiando nossas atividades.
No mês que se encerra iniciamos junto a  E.M. Prof.ª Glaúcia Santos Monteiro (Uberlândia/ M.G) atividades de oficinas de desenho em História em Quadrinhos.
As oficinas fazem parte do Projeto Mais Educação do qual a escola participa e a convite da coordenadora do projeto na escola Pollyana Medeiros, iniciamos as atividades junto a 04 turmas abordando técnicas de desenho e produção de H.Qs.
As atividades vão se prolongar ate o mês de dezembro e estão sendo desenvolvidas pelo professor Guilherme Guerra (Coletivo O.Q de Quadrinhos) e pela professora Andressa (Coletivo O.Q de Quadrinhos).
Em breve apresentaremos fotos das atividades. Aguardem.

Além disso, iniciamos as reuniões de planejamento, ja pensando no desenvolvimento do Projeto DESENHANDO VALORES E PRODUZINDO H.QS: CURSOS E REVISTAS O.Q DE QUADRINHOS aprovado pelo Fundo Municipal de Cultura de Uberlândia. Aguardando liberação da verba em breve estaremos também iniciando este projeto.

domingo, 30 de março de 2014

Modernismo II: Principais artistas do Modernismo e sua herança- Por dentro da História da Arte



O Modernismo como movimento artístico foi responsável por diversas mudanças que alteraram para sempre os rumos da arte brasileira. Após um período, onde o estilo Barroco (século XIX e XVII) desenvolvido por negros e mulatos foi substituído pelo Neoclassicismo francês (inicio do século XIX), importando por D.João no período do Brasil Império, e que predominou ate a primeira década do século XX. Considerados pioneiros, os principais artistas do Modernismo no Brasil vão ser:
Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, R.J, 1897-1976) - Caricaturista e pintor.
Vitor Brecheret (São Paulo, S.P: 1894- 1955)- Escultor. 
Anita Malfatti (São Paulo, SP: 1896-1964) - Pintora, desenhista, gravadora e professora. 
Portinari - (Brodowski, 29 de dezembro de 1093- Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962). Pintor, desenhista e muralista. 
Tarsila do Amaral (Capivari, SP, 1886- São Paulo, 1973)- Pintora, escultora e desenhista. 
Lasar Segall (Vilna, Lituânia, 1891 - São Paulo, S.P, 1957)-Pintor, gravador, escultor e desenhista. 
Estes e outros artistas ligados a Semana de Arte Moderna e ao Movimento antropofágico, vão anteceder e influenciar as Bienais de Arte, realizadas desde os anos de 1950, na cidade de São Paulo, e que vão fazer a conexão do Brasil com a arte contemporânea de todo o mundo. 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Brasileiro ganha prêmio internacional de literatura


O ilustrador brasileiro Roger Mello conquistou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil e juvenil. A premiação aconteceu durante a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália, que termina nesta quinta-feira (27).


Reprodução
Roger Mello já coleciona outros prêmios imortantes, entre eles, o prêmio suíço Espace Enfants e o Jabuti nas categorias literatura infanto-juvenil
Roger Mello já coleciona outros prêmios imortantes, entre eles, o prêmio suíço Espace Enfants e o Jabuti nas categorias literatura infanto-juvenil
Mello é o primeiro ilustrador brasileiro a ganhar o prêmio. Antes dele, Lygia Bojunga e Ana Maria Machado venceram na categoria escritor. A honraria é atribuída pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens a autores de literatura para a infância e juventude.

O ilustrador já havia sido indicado ao mesmo prêmio em 2010. Em 2002, recebeu o prêmio suíço Espace Enfants e foi vencedor do prêmio Jabuti nas categorias literatura infanto-juvenil e ilustração com o livro Meninos do Mangue, além de outros prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Em 2014, a Feira de Bolonha completa 50 anos e tem o Brasil como país homenageado. Além dos trabalhos de Roger Mello, mais de 50 artistas brasileiros têm seus trabalhos expostos no evento, como Ziraldo, Angela Lago, Eva Furnari, Ana Maria Machado, Ruth Rocha e Rui Oliveira.

A Feira de Bolonha é considerada a maior e mais importante feira de negócios do setor livreiro infantil e juvenil no mundo e o Brasil está representado por 40 editoras. Segundo o Ministério da Cultura, a expectativa de retorno, por ser o país homenageado na feira, é que os autores e escritores brasileiros entrem com ainda mais força no mercado de livros da Europa. 

Após a homenagem na Feira de Frankfurt em 2013, as editoras brasileiras estimam faturamento de US$ 1,45 milhão, entre direitos autorais e obras impressas, para 2014.

A participação do Brasil na Feira de Bolonha é resultado da parceria entre Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e Câmara Brasileira do Livro. 

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participa do evento. "É a segunda vez que somos o país homenageado nesta feira. No ano passado, também fomos homenageados, pela segunda vez, na Feira do Livro de Frankfurt. Isso mostra que a literatura brasileira, tal qual nosso país como um todo, desperta de forma muito significativa o interesse do mundo", destacou a ministra, em nota.


Fonte:http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noticia=238767

quinta-feira, 13 de março de 2014

Seleção do Japão tera como mascote Pokémons

Não queríamos tocar no assunto, mas já que envolveram H.Qs somos obrigado a divulgar. Viajando pela net vimos a postagem no portal Terra. A seleção do Japão, que tem a Adidas como patrocinadora, terá como mascote os Pokémons. 
Segundo reportagem, a Adidas fechou parceria com a Pokémon Company empresa que desenvolve o desenho animado e na Copa do Mundo de 2014, que sera sediada no Brasil e terá inicio em 12 de junho, a e seleção japonesa contara com o apoio extra de Pikachu e cia.


segunda-feira, 10 de março de 2014

Lançamento Camiño di Rato 7 e ½

Ocorreu em 26 de janeiro a divulgação do Lançamento da revista  Camiño di Rato 7 e ½ . Publicada por nosso amigo e parceiro Matheus Moura, a publicação e dedicada aos Quadrinhos Poéticos ou filosóficos.
As edições trazem um atrativo a parte uma vez que foram encadernada artesanalmente pelos editores, como parte do projeto REVERSO .
 Formato da edição em 14,5 x 20,5 cm, lombada quadrada, miolo preto e branco, 64 páginas.
Custo de R$ 8,88 - tiragem limitada. 
Informações e pedidos no e-mail caminhodirato@gmail.com

Parabéns Matheus por mais esse número da Camiño di Rato. Que este numero possa ser apenas mais um das tantas outras revistas que estão por vir.


sexta-feira, 7 de março de 2014

Personagens Negros nas H.Qs: Fórum de discussão

Recentemente recebemos um email trazendo informações a respeito da presença de personagens negros nas H.Qs. brasileiras. Entre outras informações mostra como e escassa a presença de personagens negros nas histórias produzidas no Brasil. 
Cientes há algum tempo do problema, nos do O.Q de Quadrinhos que estamos com um projeto em andamento em 2014, sempre abordamos em nossas atividades de oficinas e cursos esse problema, que alias não se restringe apenas ao cenário  brasileiro. Vamos analisar o cenário norte-americano.    
Ciborg                     Laterna Verde
Dominado pela DC Comics e Marvel, a presença de personagens negros nas H.Qs  americanas e bem pequena.
Vejamos a Marvel. Nesta temos a presença da Tempestade (X-Man), Lupina e Solar (X-Force), Bishop (X-Man).
Ja a DC Comics apresenta o Pantera Negra, o Ciborg (Titãs) e também um substituto do Laterna Verde (Liga da Justiça).
Vale lembra, citando o universo Marvel a presença do Sargento Nick Fury- nos filmes Vingadores sendo interpretado por Samuel J.- e que causa polemica e discussão por ser apresentado nas H.Qs de forma diferente (aguardem postagen sobre o assunto explicaremos melhor). 

  
                                     Tempestade - Marvel                   Pantera Negra - DC              
Estes  personagens vão contracenar com outros de menor importância dentro do cenário das H.Qs. Se no cenário E.U.A a presença de personagens negros e pequena, nas H.Qs brasileiras não se faz diferente. Cientes disso fazemos aquele chamado aos produtores de H.Qs brasileiras, para olharem para nosso povo e nossa cultura que e rica e pode apresentar tramas tao fabulosas quanto as encontradas em revistas estrangeira. Para tal basta boa vontade e imaginação, algo que não falta a esse nosso povo.
Fica a dica.


terça-feira, 4 de março de 2014

Estudo da ECA revela que representação de negros nos quadrinhos segue estereótipos


Mariana Melo / Agência USP de Notícias
Existe estereotipização na forma como os negros são retratados nas histórias em quadrinhos (HQ) brasileiras. Segundo pesquisa realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o fato pode ser observado desde o século 19. O pesquisador e professor Nobuyoshi Chinen avaliou em seu estudo de doutorado histórias em quadrinhos publicadas no Brasil desde 1869, considerando como publicação inicial o título “Nhô Quim”, de Angelo Agostini, até publicações de 2011. “Historicamente, as representações seguiam um padrão comum e exagerado”, afirma. “Elas tendiam a homogeneizar o aspecto visual dos personagens”, diz Chinen.
Os estereótipos foram identificados não só nos aspectos visuais, mas também nos papéis desempenhados nas histórias, em comparação com os personagens brancos. “Invariavelmente [os negros] eram subalternos, intelectualmente limitados e socialmente desfavorecidos” conta. O pesquisador diz que a origem dessa forma de representar vem dos minstrels americanos, artistas brancos que, para se apresentar como negros, pintavam o rosto com tinta preta, entre outras caracterizações exageradas.
Chinen alega que percebeu ser impossível quantificar quantos personagens negros havia em todas as publicações brasileiras de quadrinhos, e que isso também não seria representativo. “Eu havia partido de uma premissa equivocada de que um produto de cultura de massa deveria refletir proporcionalmente a sociedade. Mas isso não ocorre necessariamente. Em termos proporcionais, certamente, há muito mais detetives nos quadrinhos do que na vida real” esclarece.
Chinen também procurou outros tipos de publicações para avaliar o papel dos negros nos quadrinhos. “Achei que devia dar um contexto mais amplo e me preocupei em incluir um breve histórico da iconografia do negro nas artes visuais, desde a primeira pintura a representar um negro no Brasil, em tela feita pelo holandês Frans Post, até as caricaturas e charges do Período Imperial.” Segundo o pesquisador, também foi difícil abranger toda a criação brasileira de HQ. “Não existe um acervo completo de tudo o que foi lançado em quadrinhos no país e as coleções que mais se aproximam disso pertencem a particulares, o que dificulta o acesso”.

Poucos personagens

Ainda assim, Chinen encontrou mais personagens negros do que inicialmente esperado. A representação, no entanto, não é, ainda, ideal. “Embora o panorama geral tenha mudado de uns tempos para cá, penso que ainda há poucos personagens negros nos quadrinhos brasileiros e menos ainda os que têm papel de protagonista” diz.
As HQ têm como algumas de suas bases a caricatura e o humor. Isso, em algumas vezes, se dá com o reforço de traços exagerados e com generalizações. Para Chinen, “o perigo dos estereótipos é quando o público passa a achar que determinado tipo de figuração é normal, quando na verdade é ofensiva. É da natureza do humor construir situações que requerem uma dose de crueldade perpetrada sobre o outro e o limite entre o fazer rir e o humilhar é extremamente sutil”.

A representação equivocada de negros nas HQ, para o pesquisador, auxilia, como todo produto de comunicação em massa, a perpetuação de preconceitos. O professor acredita que trabalhos como o seu ajudam a debater o racismo presente nas representações do negro na sociedade. “A princípio eu tentei evitar uma abordagem que fugisse do âmbito das histórias em quadrinhos, mas no decorrer da pesquisa, compreendi que não dava para ignorar os aspectos sociopolíticos e a questão da identidade”.
Entre as HQ que Chinen destaca, estão séries criadas pelo cartunista Mauricio Pestana, sobre a participação negra em revoltas brasileiras, além dos personagens Luana, criada por Aroldo Macedo, e Aú, O Capoerista, criado por Flávio Luiz. A pesquisa, iniciada em 2008, inicialmente como um mestrado, foi orientada pelo professor Waldomiro de Castro Santos Vergueiro e encerrada em 2013. Chinen faz parte do Observatório de Quadrinhos da ECA.

Publicado em Sociedade por Redação em 5 de setembro de 2013 

fonte: http://www5.usp.br/32341/estudo-da-eca-revela-que-representacao-de-negros-nos-quadrinhos-segue-estereotipos/

**Para quem leu até aqui um obrigado imenso a nossa amiga Rubinha Ò̩s̩unsànmi que nos enviou essa colaboração via facebook.