terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Agora Noticias para 2009
Pois é galera, foi dificil,
demorado,
arduo o caminho...
mas enfim, temos boas, alias excelentes noticias para 2009.
Com auxilio das leis de Incentivo, conseguimos uma verba para editar em 2009, três ou quatro edições da Revista O.Q Studiun.
A ideia e mostrar trabalhos nossos e de novos talentos. E caso voçe leitor resida em alguma cidade do Triângulo Mineiro, fique atento, pois novas noticias vao surgir nesse Blog, que a partir de agora passara a ser um espaço de divulgação também da revista que em breve estaremos editando.
Por horas, estamos fazendo alguns ajustes no orçamento, mas aguardem. Espaços para colaboradores serão disponibilizados.
Enquanto isso, compartilhem conosco uma imagem da nossa última oficina de Quadrinho, realizada para professores de História no CEMEPE, na cidade de Uberlândia, em Novembro desse ano.
Foi uma satisfação imensa estar junto com os professores de História, compartilhando um pouco do que conhecemos e podemos ensinar sobre Arte Sequencial.
Boas novas
Antes de mais nada, queremos desejar aqueles que nos acompanham um feliz Natal.
Que esta data, mais que um momento festivo, também seja um momento de meditaçao e orações.
Que a paz, a alegria e a proseridade, além de muita saúde, este junto a voçes.
A todos que estivam junto com a gente, o nosso imenso, muito obrigado.
Feliz Natal e que 2009 sja um ano repleto de realizaçoes.
Ass: Jimmy Rus
Que esta data, mais que um momento festivo, também seja um momento de meditaçao e orações.
Que a paz, a alegria e a proseridade, além de muita saúde, este junto a voçes.
A todos que estivam junto com a gente, o nosso imenso, muito obrigado.
Feliz Natal e que 2009 sja um ano repleto de realizaçoes.
Ass: Jimmy Rus
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Will Eisner e o Quadrinho.
As Histórias em Quadrinho, ou HQs _ simplificação da palavra- como os mais familiarizados a chamam, fazem parte de um universo um pouco mais extenso, no qual podemos encontra desde a própria H.Q, com suas inúmeras paginas,outras produções como a charge, o cartum, a caricatura e o desenho animado.
Esse agrupamento, da H.Q com outras formas de produção, ocorre em especial devido ao artista, roteirista e pesquisador Will Eisner.
Eisner, para quem não o conhece, foi um artistas norte-americano, criador do personagem The Spirit, que consegui através da observação e da pesquisa, traçar um paralelo entre as H.Qs e a produção de Cinema.
Segundo esse artista, ambos, Cinema e H.Q, compartilham do mesmo processo criativo, sendo este processo o uso de imagens e palavras. As diferenças entre os dois esta na forma como a palavra é utilizada nessas duas formas artísticas. Dentro do cinema usa-se a palavra de forma oral, ou seja é o som da voz gravada que interage com a imagem, formando a obra. Já a H.Q, utiliza – com raras exceções, uma vez que toda regra possui exceções- a palavra de forma escrita.
Nesse processo a palavra, conforme o gosto e interesse do artista adquire formas plásticas e expressivas, sendo desenhadas de forma estilizadas, e muitas vezes criativa.
Recentemente, para a legria de muitos, o cinema ressolveu fazer uma adaptação para as telonas de um dos personagens de Eisner. Trata-se de The Spirit.
Esse agrupamento, da H.Q com outras formas de produção, ocorre em especial devido ao artista, roteirista e pesquisador Will Eisner.
Eisner, para quem não o conhece, foi um artistas norte-americano, criador do personagem The Spirit, que consegui através da observação e da pesquisa, traçar um paralelo entre as H.Qs e a produção de Cinema.
Segundo esse artista, ambos, Cinema e H.Q, compartilham do mesmo processo criativo, sendo este processo o uso de imagens e palavras. As diferenças entre os dois esta na forma como a palavra é utilizada nessas duas formas artísticas. Dentro do cinema usa-se a palavra de forma oral, ou seja é o som da voz gravada que interage com a imagem, formando a obra. Já a H.Q, utiliza – com raras exceções, uma vez que toda regra possui exceções- a palavra de forma escrita.
Nesse processo a palavra, conforme o gosto e interesse do artista adquire formas plásticas e expressivas, sendo desenhadas de forma estilizadas, e muitas vezes criativa.
Recentemente, para a legria de muitos, o cinema ressolveu fazer uma adaptação para as telonas de um dos personagens de Eisner. Trata-se de The Spirit.
Oficina de Quadrinho na Semana Academica 2008 da UFU
Dia 09 de Outubro de 2008, nos do Nucleo O.Q de Quadrinho, representado por mim (Jimmy Rus) e Gustavo Araujo estivemos em uma manhã chuvosa no campus Santa Monica(Universidade Federal de Uberlândia), realizando mais uma das oficinas de Quadrinho. Com duração de duas horas, dessa vez contamos com a colaboração do nosso amigo Tony D'hora, que nos auxiliou nessa oficina.
Na foto nosso amigo.
Por la passou nosso também amigo, Hugo, do blog "hugocriativo"- ver link na lista abaixo- pra deeixar o seu "Oi".
A todos que participaram, o nossos muito obrigado. Sem voçes não teriamos realizado essa oficina.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
De volta a ativa
E pessoal, ficamos alguns meses sem postar nada,
mas estamos novamente a ativa.
Realizando Oficinas e mini-cursos estivemso nos ultimos meses em escolas e dentro da propria universidade.
O objetivo: Mostrar a interessados e leigos como se produz quadrinho.
mas estamos novamente a ativa.
Realizando Oficinas e mini-cursos estivemso nos ultimos meses em escolas e dentro da propria universidade.
O objetivo: Mostrar a interessados e leigos como se produz quadrinho.
sábado, 9 de agosto de 2008
Ze do Caixão em Quadrinhos
A notícia e do portal Uol.
08/08/2008 - 21h29
Zé do Caixão ganha suas "memórias do cárcere" em quadrinhos
ADRIANA TERRA
Colaboração para o UOL
Detalhe de quadrinho do livro "Prontuário 666 - Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão", que narra acontecimentos que antecedem história do filme "Encarnação do Demônio" (2008)
Simultâneo ao lançamento de "Encarnação do Demônio", filme que completa trilogia de Zé do Caixão, personagem do cineasta José Mojica Marins, chega às bancas o livro em quadrinhos "Prontuário 666 - Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão".
Lançado pela Conrad na última quarta-feira (6), o trabalho de Samuel Casal e Adriana Brunstein tem função didática: narra os acontecimentos da vida de Zé do Caixão entre o segundo filme da trilogia, "Esta Noite Encarnarei e Teu Cadáver" (1967), e o terceiro. São os "anos de cárcere" que dão nome ao livro, 40 anos em que Zé do Caixão passou em uma penitenciária.
"Foi vista uma lacuna entre o segundo filme e o terceiro e, como o Mojica tem atração por quadrinhos, resolvemos criar essa ligação que é o livro", conta o desenhista Samuel Casal. "Prontuário 666" foi idealizado por Paulo Sacramento, produtor de "Encarnação do Demônio".
A lacuna a qual o desenhista se refere é preenchida no livro com histórias sobre a rotina de Josefel Zanatas, o Zé do Caixão, na Casa de Detenção em São Paulo, onde ele se encontra preso. Lá, Josefel usa os detentos como cobaias para seus experimentos científicos, que têm como objetivo final a obsessão do personagem: gerar um filho perfeito. A história se passa em 1988.
"O livro marca também a volta de Zé do Caixão aos quadrinhos", garante José Mojica Marins. Além do cinema, o personagem já teve presença constante em HQs, embora hoje isso seja menos conhecido.
Entre as décadas de 1960 e 1970, o personagem era a atração da revista "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", nome também de filme e programa de TV de Mojica. Com desenhos em sua maioria do italiano radicado no Brasil Nico Rosso (1910 - 1981) e roteiros de Rubens Francisco Lucchetti, a revista de terror trazia quadrinhos, contos e fotonovelas.
"Entre 1968 e 1970, duas editoras lançaram três revistas que tinham Nico Rosso e Rodolfo Zalla como ilustradores dos roteiros de R. F. Lucchetti: Prelúdio, com 'O Estranho Mundo de Zé do Caixão' e 'Zé do Caixão no Reino do Terror', e Dorkas, que relançou 'O Estranho Mundo'. Em 1987, a L&PM publicou um belo álbum com seleção de histórias feitas por Lucchetti", detalha o pesquisador Gonçalo Júnior, autor dos livros "Guerras dos Gibis" e "Enciclopédia dos Quadrinhos".
Esboço de capa de um gibi de Zé do Caixão feito na década de 1970 por Rodolfo Zalla, parte do livro "O Sentido de Tudo", de Gonçalo Junior, inédito
MAIS ZÉ DO CAIXÃO NAS HQS
SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO
MOJICA FALA SOBRE NOVO FILME
Assim como os filmes, os quadrinhos de Zé do Caixão também foram censurados pela ditadura militar, mas em menor medida. "Em 26 de janeiro de 1970, quando o o governo baixou decreto para censurar publicações, principalmente eróticas, as revistas com o Zé do Caixão foram incluídas em uma lista de 54 títulos que deveriam ser banidos das bancas", conta Gonçalo Junior. "[O roteirista Rubens Francisco] Lucchetti era ousado e subversivo o suficiente para não se auto-censurar e levar para os quadrinhos cenas chocantes", opina o pesquisador.
O jornalista Ivan Finotti, co-autor da biografia "Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão", acredita que "seja qual for a razão, muitas coisas passaram desapercebidas porque a censura não considarava as HQs relevantes", o que possibilitou que a citada ousadia dos roteiros de Lucchetti por vezes se safasse da censura e chegasse aos leitores.
Em "Prontuário 666", como no filme recém-lançado, "houve uma atualização, uma releitura" do personagem, explica Samuel Casal. "Me procuraram pela identificação do clima do meu trabalho com o trabalho do Zé do Caixão", diz o autor, que já quadrinizou poema de Augusto dos Anjos e desenhou para a série "Contos Bizarros", da revista "Superinteressante", da ed. Abril.
Para José Mojica Marins, Casal fez um trabalho "fora de série". "Se não fosse Casal, gostaria que Colonnese desenhasse o personagem, fiquei sabendo que ele ainda é vivo", disse, fazendo referência ao italiano Eugênio Colonnese, cuja maior criação no universo do terror é a vampira Mirza. O desenhista morreu na madrugada desta sexta-feira (8) aos 78 anos, um dia após entrevista de José Mojica Marins concedida ao UOL por telefone.
________________________________________
"PRONTUÁRIO 666 - OS ANOS DE CÁRCERE DE ZÉ DO CAIXÃO"
Autores: Samuel Casal (desenhos e roteiro) e Adriana Brunstein (roteiro)
Editora: Conrad
Preço: R$ 24
• do UOL Diversão e Arte
08/08/2008 - 21h29
Zé do Caixão ganha suas "memórias do cárcere" em quadrinhos
ADRIANA TERRA
Colaboração para o UOL
Detalhe de quadrinho do livro "Prontuário 666 - Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão", que narra acontecimentos que antecedem história do filme "Encarnação do Demônio" (2008)
Simultâneo ao lançamento de "Encarnação do Demônio", filme que completa trilogia de Zé do Caixão, personagem do cineasta José Mojica Marins, chega às bancas o livro em quadrinhos "Prontuário 666 - Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão".
Lançado pela Conrad na última quarta-feira (6), o trabalho de Samuel Casal e Adriana Brunstein tem função didática: narra os acontecimentos da vida de Zé do Caixão entre o segundo filme da trilogia, "Esta Noite Encarnarei e Teu Cadáver" (1967), e o terceiro. São os "anos de cárcere" que dão nome ao livro, 40 anos em que Zé do Caixão passou em uma penitenciária.
"Foi vista uma lacuna entre o segundo filme e o terceiro e, como o Mojica tem atração por quadrinhos, resolvemos criar essa ligação que é o livro", conta o desenhista Samuel Casal. "Prontuário 666" foi idealizado por Paulo Sacramento, produtor de "Encarnação do Demônio".
A lacuna a qual o desenhista se refere é preenchida no livro com histórias sobre a rotina de Josefel Zanatas, o Zé do Caixão, na Casa de Detenção em São Paulo, onde ele se encontra preso. Lá, Josefel usa os detentos como cobaias para seus experimentos científicos, que têm como objetivo final a obsessão do personagem: gerar um filho perfeito. A história se passa em 1988.
"O livro marca também a volta de Zé do Caixão aos quadrinhos", garante José Mojica Marins. Além do cinema, o personagem já teve presença constante em HQs, embora hoje isso seja menos conhecido.
Entre as décadas de 1960 e 1970, o personagem era a atração da revista "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", nome também de filme e programa de TV de Mojica. Com desenhos em sua maioria do italiano radicado no Brasil Nico Rosso (1910 - 1981) e roteiros de Rubens Francisco Lucchetti, a revista de terror trazia quadrinhos, contos e fotonovelas.
"Entre 1968 e 1970, duas editoras lançaram três revistas que tinham Nico Rosso e Rodolfo Zalla como ilustradores dos roteiros de R. F. Lucchetti: Prelúdio, com 'O Estranho Mundo de Zé do Caixão' e 'Zé do Caixão no Reino do Terror', e Dorkas, que relançou 'O Estranho Mundo'. Em 1987, a L&PM publicou um belo álbum com seleção de histórias feitas por Lucchetti", detalha o pesquisador Gonçalo Júnior, autor dos livros "Guerras dos Gibis" e "Enciclopédia dos Quadrinhos".
Esboço de capa de um gibi de Zé do Caixão feito na década de 1970 por Rodolfo Zalla, parte do livro "O Sentido de Tudo", de Gonçalo Junior, inédito
MAIS ZÉ DO CAIXÃO NAS HQS
SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO
MOJICA FALA SOBRE NOVO FILME
Assim como os filmes, os quadrinhos de Zé do Caixão também foram censurados pela ditadura militar, mas em menor medida. "Em 26 de janeiro de 1970, quando o o governo baixou decreto para censurar publicações, principalmente eróticas, as revistas com o Zé do Caixão foram incluídas em uma lista de 54 títulos que deveriam ser banidos das bancas", conta Gonçalo Junior. "[O roteirista Rubens Francisco] Lucchetti era ousado e subversivo o suficiente para não se auto-censurar e levar para os quadrinhos cenas chocantes", opina o pesquisador.
O jornalista Ivan Finotti, co-autor da biografia "Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão", acredita que "seja qual for a razão, muitas coisas passaram desapercebidas porque a censura não considarava as HQs relevantes", o que possibilitou que a citada ousadia dos roteiros de Lucchetti por vezes se safasse da censura e chegasse aos leitores.
Em "Prontuário 666", como no filme recém-lançado, "houve uma atualização, uma releitura" do personagem, explica Samuel Casal. "Me procuraram pela identificação do clima do meu trabalho com o trabalho do Zé do Caixão", diz o autor, que já quadrinizou poema de Augusto dos Anjos e desenhou para a série "Contos Bizarros", da revista "Superinteressante", da ed. Abril.
Para José Mojica Marins, Casal fez um trabalho "fora de série". "Se não fosse Casal, gostaria que Colonnese desenhasse o personagem, fiquei sabendo que ele ainda é vivo", disse, fazendo referência ao italiano Eugênio Colonnese, cuja maior criação no universo do terror é a vampira Mirza. O desenhista morreu na madrugada desta sexta-feira (8) aos 78 anos, um dia após entrevista de José Mojica Marins concedida ao UOL por telefone.
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"PRONTUÁRIO 666 - OS ANOS DE CÁRCERE DE ZÉ DO CAIXÃO"
Autores: Samuel Casal (desenhos e roteiro) e Adriana Brunstein (roteiro)
Editora: Conrad
Preço: R$ 24
• do UOL Diversão e Arte
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Agora também em revista
Galera,
o Nucleo O.Q de Quadrinho agora também sera revista.
Estamos nos acabamentos finais da Revista/Zine "O.Q Studiun".
O primeiro número (Julho/Agosto) esta pronto, trazendo algumas historias e uma homenagem ao "hombre" do momento: Machado de Assis - He, quadrinho também e cultura minha gente.
Fora isto o resto são paginas rabiscadas, com H.Qs e Cartuns.
Quem quiser conferir, basta usar nosso email de contato e pedir a revista.
Confira:
Revista/Zine Bimestral
Valor: R$2,50 + Gastos de correio.
Quadrinho, arte, cultura...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Autor inglês Neil Gaiman vem para a Flip
/05/2008 - 19h50
Autor inglês Neil Gaiman vem para a Flip
UOL Links Patrocinados
O escritor inglês Neil Gaiman, um dos mais famosos autores de quadrinhos do mundo, foi confirmado ontem na sexta edição da Festa Literária Internacional de Parati, que acontece de 2 a 6 de julho, na cidade litorânea fluminense.
O autor da premiada série em quadrinhos "Sandman" e de livros como "Os Filhos de Anansi" virá ao país pela terceira vez -esteve em São Paulo em 1995 e em 2001, quando passou também pela Bienal Internacional do Livro, no Rio.
Com milhares de fãs no Brasil, as visitas de Gaiman assemelham-se às de grandes astros do rock. Na primeira delas, o público invadiu o palco e ele teve de ser retirado por seguranças; na segunda, 12 mil fãs apareceram para tentar pegar autógrafos em uma livraria, a maioria foi barrada por falta de espaço e houve tentativa de invasão. Foi nessa ocasião que o escritor estabeleceu seu recorde de autógrafos. "Assinei 1.200 livros em uma noite", disse o britânico à Folha, em 2006.
A assessoria de imprensa da editora Conrad, que publica várias obras do inglês no Brasil, confirmou a vinda do autor, mas disse não saber de que mesa ele participaria nem em que dia. Segundo a Conrad, o que está certo é que Gaiman virá acompanhado de sua filha e que não fará mais nenhum evento público além da Flip.
Autor inglês Neil Gaiman vem para a Flip
UOL Links Patrocinados
O escritor inglês Neil Gaiman, um dos mais famosos autores de quadrinhos do mundo, foi confirmado ontem na sexta edição da Festa Literária Internacional de Parati, que acontece de 2 a 6 de julho, na cidade litorânea fluminense.
O autor da premiada série em quadrinhos "Sandman" e de livros como "Os Filhos de Anansi" virá ao país pela terceira vez -esteve em São Paulo em 1995 e em 2001, quando passou também pela Bienal Internacional do Livro, no Rio.
Com milhares de fãs no Brasil, as visitas de Gaiman assemelham-se às de grandes astros do rock. Na primeira delas, o público invadiu o palco e ele teve de ser retirado por seguranças; na segunda, 12 mil fãs apareceram para tentar pegar autógrafos em uma livraria, a maioria foi barrada por falta de espaço e houve tentativa de invasão. Foi nessa ocasião que o escritor estabeleceu seu recorde de autógrafos. "Assinei 1.200 livros em uma noite", disse o britânico à Folha, em 2006.
A assessoria de imprensa da editora Conrad, que publica várias obras do inglês no Brasil, confirmou a vinda do autor, mas disse não saber de que mesa ele participaria nem em que dia. Segundo a Conrad, o que está certo é que Gaiman virá acompanhado de sua filha e que não fará mais nenhum evento público além da Flip.
A mais bela moeda do mundo
Moeda mexicana é eleita a mais bonita do mundo
A moeda mexicana para colecionadores "Pedra dos Sóis" ou "Calendário Asteca" foi eleita por especialistas como a mais bonita do mundo, informou hoje o Ministério da Fazenda do México.
Feita com 1 kg de prata, a moeda recebeu o reconhecimento na 25ª Conferência Mundial de Diretores de Casas da Moeda, realizada em Busan, na Coréia do Sul, de acordo com a agência Ansa.
A "Pedra dos Sóis" tem em um de seus lados uma representação em auto-relevo do calendário asteca e do outro lado o escudo nacional mexicano, que é representado também nas moedas de uso corrente no país.
O Ministério da Fazenda informou que os responsáveis pelas casas da moeda de todo o mundo se reúnem para eleger as melhores peças do biênio, levando em conta tanto a beleza como a dificuldade técnica de sua elaboração.
Fonte: Redação Terra
A moeda mexicana para colecionadores "Pedra dos Sóis" ou "Calendário Asteca" foi eleita por especialistas como a mais bonita do mundo, informou hoje o Ministério da Fazenda do México.
Feita com 1 kg de prata, a moeda recebeu o reconhecimento na 25ª Conferência Mundial de Diretores de Casas da Moeda, realizada em Busan, na Coréia do Sul, de acordo com a agência Ansa.
A "Pedra dos Sóis" tem em um de seus lados uma representação em auto-relevo do calendário asteca e do outro lado o escudo nacional mexicano, que é representado também nas moedas de uso corrente no país.
O Ministério da Fazenda informou que os responsáveis pelas casas da moeda de todo o mundo se reúnem para eleger as melhores peças do biênio, levando em conta tanto a beleza como a dificuldade técnica de sua elaboração.
Fonte: Redação Terra
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Curso de História em quadrinho em Uberlândia
Curso de extensão:
Inscrições de 11/02/08 até 19/04/08
Local: Uniube/ Uberlândia
Bom galera,
esta é a novidade, nos do Núcleo O.Q de Quadrinho estamos desenvolvendo um curso de extensão na cidade de Uberlândia/M.G, voltado para a produção e a criação de Histórias em Quadrinhos.
esta é a novidade, nos do Núcleo O.Q de Quadrinho estamos desenvolvendo um curso de extensão na cidade de Uberlândia/M.G, voltado para a produção e a criação de Histórias em Quadrinhos.
O curso esta voltado para quem se interessar pelo assunto, e estamos focando profissionais da educação (Professores), jornalistas, designer, publicitarios, estudantes e artistas plasticos, ...
Interessados, entrar em contato com a UNIUBE Uberlândia.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Concurso de Manga da Folha de São Paulo- Folha Teem
Regulamento do Concurso Cultural 'Ninja' de Mangás no Folhateen 2008
Este Regulamento está disponível na sede da EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S.A.(impresso), divulgado na Internet no site www.folha.com.br/promo/folhateenmanga à partir do dia 14/01/2008.
PARTICIPAÇÃO:
Este concurso cultural é realizado pela Empresa FOLHA da Manhã S.A. ("FOLHA"), com sede na Al. Barão de Limeira, 425, Campos Elíseos, São Paulo/SP, CEP 01202-900, inscrita no CNPJ/MF n.º 60.579.703/0001-48, e por Conrad Editora do Brasil Ltda. ("EDITORA CONRAD"), com sede na R. Simão Dias da Fonseca, 93, Aclimação, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 02.588.717/0001-21, no período de 14/01/2008 à 14/04/2008, nos termos deste Regulamento.
Este concurso tem caráter exclusivamente cultural, não havendo qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, nem está vinculado à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço, conforme art. 30 do Decreto n.º 70.951/72.
Este concurso cultural é aberto a toda pessoa física, residente e domiciliada em território nacional (Brasil). Não poderão participar deste concurso os sócios, prepostos com função de gestão, funcionários, seus parentes até 2º grau e cônjuges, da FOLHA ou da EDITORA CONRAD.
Para participar do concurso, o(a) interessado(a) deverá criar um Mangá, uma história em quadrinhos no estilo japonês, no formato de 25 cm de base X 25 cm de altura. A história, bem como os elementos que a compõem, devem ser inéditos e de autoria do participante, sendo vedada, por exemplo, mas não se limitando, a inserção, cópia, paródia ou menção à personagem pré-existente.
O concurso é composto de duas categorias: até 17 anos e a partir de 18 anos de idade. O(a) interessado(a) poderá encaminhar apenas um trabalho dentro da sua categoria.
Só serão aceitos os trabalhos enviados com os seguintes dados: nome completo do autor do trabalho, endereço, cidade, CEP, telefone, n.º do documento de identidade, CPF e data de nascimento, através de carta (correio) para o endereço da sede da FOLHA, A/C Folhateen, ou pelo email folhateen@uol.com.br. Trabalhos enviados por e-mail devem estar em formato JPG ou PDF e ter tamanho máximo de 3 megabytes, sob pena de desclassificação. A inscrição dos participantes da categoria até 17 (dezessete) anos só será considerada válida se acompanhada dos dados do menor e de seu responsável legal, bem como autorização, expressa e por escrito, para a participação do menos neste concurso.
As cartas entregues pessoalmente na sede da FOLHA serão carimbadas com a data de recebimento.
Todos os trabalhos enviados por carta ou por email deverão ser identificados com o assunto "Concurso Cultural Ninja de Mangás Folhateen 2008" e deverão ser recebidos pela FOLHA até o dia 31/03/2008, às 18:00 horas, sendo que a FOLHA não se responsabilizará por eventuais atrasos e extravios nos casos de cartas enviadas pelo Correio ou por terceiros.
Todos os trabalhos enviados pertencerão à FOLHA, que se reserva o direito de utilizá-las, comercialmente ou não. Os trabalhos não serão devolvidos, sob nenhuma hipótese.
Os participantes cedem automaticamente à FOLHA os direitos autorais existentes sobre as respostas, a fim de que a FOLHA possa fazer uso dos trabalhos livremente e da forma que lhe convier, sem qualquer ônus, podendo inclusive destruí-las.
O(a) interessado(a) que não cumprir todas as condições deste Regulamento estará automaticamente desclassificado(a).
CRITÉRIOS:
A avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão julgadora formada por 03 (três) profissionais da FOLHA, que avaliarão a criatividade e a adequação ao tema, sendo sua decisão soberana e irrecorrível.
A divulgação do resultado será no dia 14/04/2008 no jornal Folha de S.Paulo, no Folhateen e em lista fixada na portaria da FOLHA em ordem classificatória.
PRÊMIOS:
O autor do melhor trabalho, em cada categoria, será premiado com 01 (uma) Câmera Digital Kodak C613, 01 (um) DVD Player Portátil Diplomat 7 Polegadas, 01 (um) Pacote Osamu Tezuka (volumes 1, 2, 3 e 4) - Tezuka Productions e Toshio Ban, 01 (um) Pacote Japonês em Quadrinhos: Curso Básico de Japonês Através do Mangá (volumes 1 e 2) - Marc Bernabé, 01 (um) Mangá - Como o Japão Reinventou os Quadrinhos - Paul Gravett, 01 (um) Mangaka: Lições de Akira Toriyama - Akira Toriyama e ainda terão seus trabalhos publicados no Folhateen na edição do dia 14/04/2008.
Os prêmios são individuais e intransferíveis, e não poderão, em hipótese alguma, ser entregues a terceiros desautorizados e/ou trocados por dinheiro ou contraprestação de qualquer espécie, tampouco ser cedidos e/ou transferidos.
Os prêmios serão enviados pelo correio em até 30 (trinta) dias após a divulgação do resultado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Os participantes deste concurso declaram que os trabalhos enviados são de autoria própria do participante, e, ao mesmo tempo, cedem e transferem à FOLHA, sem qualquer ônus para esta, em caráter definitivo, irrevogável, plena e totalmente, todos os direitos de reprodução, publicação e os demais incidentes sobre os trabalhos enviados, para qualquer tipo de utilização, inclusive para divulgação do resultado deste concurso.
Os autores dos trabalhos e, quando menor, seu representante legal responsabilizam-se, isolada e exclusivamente, pelo conteúdo dos trabalhos.
Os ganhadores e, quando menor, seu representante legal estarão automaticamente autorizando a FOLHA ao uso de suas imagens, nomes e suas vozes, de forma integralmente gratuita, seja para utilização em fotos, cartazes, internet, filmes e/ou spots, e em qualquer tipo de mídia e peças promocionais para a divulgação da conquista do prêmio.
Ao enviar os trabalhos, os participantes e, quando menor, seu representante legal estarão concordando automática e tacitamente com todas as disposições e itens deste Regulamento, sendo os casos omissos ou as dúvidas solucionadas pela FOLHA através do telefone (11) 3224-4259.
Este Regulamento está disponível na sede da EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S.A.(impresso), divulgado na Internet no site www.folha.com.br/promo/folhateenmanga à partir do dia 14/01/2008.
PARTICIPAÇÃO:
Este concurso cultural é realizado pela Empresa FOLHA da Manhã S.A. ("FOLHA"), com sede na Al. Barão de Limeira, 425, Campos Elíseos, São Paulo/SP, CEP 01202-900, inscrita no CNPJ/MF n.º 60.579.703/0001-48, e por Conrad Editora do Brasil Ltda. ("EDITORA CONRAD"), com sede na R. Simão Dias da Fonseca, 93, Aclimação, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 02.588.717/0001-21, no período de 14/01/2008 à 14/04/2008, nos termos deste Regulamento.
Este concurso tem caráter exclusivamente cultural, não havendo qualquer modalidade de sorteio ou pagamento, nem está vinculado à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço, conforme art. 30 do Decreto n.º 70.951/72.
Este concurso cultural é aberto a toda pessoa física, residente e domiciliada em território nacional (Brasil). Não poderão participar deste concurso os sócios, prepostos com função de gestão, funcionários, seus parentes até 2º grau e cônjuges, da FOLHA ou da EDITORA CONRAD.
Para participar do concurso, o(a) interessado(a) deverá criar um Mangá, uma história em quadrinhos no estilo japonês, no formato de 25 cm de base X 25 cm de altura. A história, bem como os elementos que a compõem, devem ser inéditos e de autoria do participante, sendo vedada, por exemplo, mas não se limitando, a inserção, cópia, paródia ou menção à personagem pré-existente.
O concurso é composto de duas categorias: até 17 anos e a partir de 18 anos de idade. O(a) interessado(a) poderá encaminhar apenas um trabalho dentro da sua categoria.
Só serão aceitos os trabalhos enviados com os seguintes dados: nome completo do autor do trabalho, endereço, cidade, CEP, telefone, n.º do documento de identidade, CPF e data de nascimento, através de carta (correio) para o endereço da sede da FOLHA, A/C Folhateen, ou pelo email folhateen@uol.com.br. Trabalhos enviados por e-mail devem estar em formato JPG ou PDF e ter tamanho máximo de 3 megabytes, sob pena de desclassificação. A inscrição dos participantes da categoria até 17 (dezessete) anos só será considerada válida se acompanhada dos dados do menor e de seu responsável legal, bem como autorização, expressa e por escrito, para a participação do menos neste concurso.
As cartas entregues pessoalmente na sede da FOLHA serão carimbadas com a data de recebimento.
Todos os trabalhos enviados por carta ou por email deverão ser identificados com o assunto "Concurso Cultural Ninja de Mangás Folhateen 2008" e deverão ser recebidos pela FOLHA até o dia 31/03/2008, às 18:00 horas, sendo que a FOLHA não se responsabilizará por eventuais atrasos e extravios nos casos de cartas enviadas pelo Correio ou por terceiros.
Todos os trabalhos enviados pertencerão à FOLHA, que se reserva o direito de utilizá-las, comercialmente ou não. Os trabalhos não serão devolvidos, sob nenhuma hipótese.
Os participantes cedem automaticamente à FOLHA os direitos autorais existentes sobre as respostas, a fim de que a FOLHA possa fazer uso dos trabalhos livremente e da forma que lhe convier, sem qualquer ônus, podendo inclusive destruí-las.
O(a) interessado(a) que não cumprir todas as condições deste Regulamento estará automaticamente desclassificado(a).
CRITÉRIOS:
A avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão julgadora formada por 03 (três) profissionais da FOLHA, que avaliarão a criatividade e a adequação ao tema, sendo sua decisão soberana e irrecorrível.
A divulgação do resultado será no dia 14/04/2008 no jornal Folha de S.Paulo, no Folhateen e em lista fixada na portaria da FOLHA em ordem classificatória.
PRÊMIOS:
O autor do melhor trabalho, em cada categoria, será premiado com 01 (uma) Câmera Digital Kodak C613, 01 (um) DVD Player Portátil Diplomat 7 Polegadas, 01 (um) Pacote Osamu Tezuka (volumes 1, 2, 3 e 4) - Tezuka Productions e Toshio Ban, 01 (um) Pacote Japonês em Quadrinhos: Curso Básico de Japonês Através do Mangá (volumes 1 e 2) - Marc Bernabé, 01 (um) Mangá - Como o Japão Reinventou os Quadrinhos - Paul Gravett, 01 (um) Mangaka: Lições de Akira Toriyama - Akira Toriyama e ainda terão seus trabalhos publicados no Folhateen na edição do dia 14/04/2008.
Os prêmios são individuais e intransferíveis, e não poderão, em hipótese alguma, ser entregues a terceiros desautorizados e/ou trocados por dinheiro ou contraprestação de qualquer espécie, tampouco ser cedidos e/ou transferidos.
Os prêmios serão enviados pelo correio em até 30 (trinta) dias após a divulgação do resultado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Os participantes deste concurso declaram que os trabalhos enviados são de autoria própria do participante, e, ao mesmo tempo, cedem e transferem à FOLHA, sem qualquer ônus para esta, em caráter definitivo, irrevogável, plena e totalmente, todos os direitos de reprodução, publicação e os demais incidentes sobre os trabalhos enviados, para qualquer tipo de utilização, inclusive para divulgação do resultado deste concurso.
Os autores dos trabalhos e, quando menor, seu representante legal responsabilizam-se, isolada e exclusivamente, pelo conteúdo dos trabalhos.
Os ganhadores e, quando menor, seu representante legal estarão automaticamente autorizando a FOLHA ao uso de suas imagens, nomes e suas vozes, de forma integralmente gratuita, seja para utilização em fotos, cartazes, internet, filmes e/ou spots, e em qualquer tipo de mídia e peças promocionais para a divulgação da conquista do prêmio.
Ao enviar os trabalhos, os participantes e, quando menor, seu representante legal estarão concordando automática e tacitamente com todas as disposições e itens deste Regulamento, sendo os casos omissos ou as dúvidas solucionadas pela FOLHA através do telefone (11) 3224-4259.
domingo, 27 de janeiro de 2008
De Portinari a Semana de Arte Moderna
As Artes, em especial as Artes Plásticas brasileiras, recentemente estiveram na mídia. Sem desmerecer o Picasso que também foi recuperado, a tela “O Lavrador de Café” foi realizada por um importante artista brasileiro: Candido Portinari.
Filho de imigrantes europeus que chegaram ao Brasil para trabalhar nas lavouras de café, Portinari vivenciou o dia-a-dia do trabalho árduo dos cafezais, e como não poderia deixar de ser, retratou essa realidade em suas obras.
Porém, Portinari, ou “Candinho” como era carinhosamente chamado pelos amigos, não é importante dentro das artes brasileiras apenas por esse motivo. Além da produção de centenas de obras, Portinari foi juntamente com outros artistas um dos atores da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, na cidade de São Paulo.
O evento ocorreu entre os dias 11 e 18 de fevereiro no Teatro Municipal de São Paulo, e reuniu músicos, atores, escultores, pintores e escritores. Estes realizaram uma grande mostra de Arte brasileira modernista, que abalou as estruturas de tudo que havia e se conhecia no Brasil como Arte.
A Semana de Arte Moderna procurou inserir nosso país no cenário mundial de Arte, acrescentando avanços na mentalidade artística da época, ao reconhecer as vanguardas artísticas européias. Este reconhecimento porém, não se limitava a copia, mas sim a um chamado a independência, pois acompanhando a ansiedade por progresso vigente na época, esses artistas procuraram com as influencias da arte européias, criar uma arte genuinamente brasileira.
Surge então o termo Antropofagismo, ou seja, o ato de devorar carne humana. Porém o que e devorado aqui são as influencias da Arte Européia, pois foi a partir desse momento que nossa arte deixou de retratar apenas os modelos idealizados dentro do estilo neoclássico, e passou a reproduzir a nossa cultura: As peculiaridades dos países tropicais, onde a bananeira, a palmeira, o cacto, o sol do sertão e a religiosidade de nosso povo passou a ser retratada nas obras.
Desta leva de artistas grandes nomes se sobressaíram, tais como Tarsila do Amaral, Anita Mafalti, Oswald e Mario de Andrade (irmãos), Carlos Heitor Villa Lobos, Vitor Brecheret, Lasar Seggal, entre outros, mostrando o quanto e capaz a arte brasileira.
Por: Jimmy Rus
Pesquisador, Arte-educador e Cartunista.
Email de contato: oq_studiun@yahoo.com.br
Filho de imigrantes europeus que chegaram ao Brasil para trabalhar nas lavouras de café, Portinari vivenciou o dia-a-dia do trabalho árduo dos cafezais, e como não poderia deixar de ser, retratou essa realidade em suas obras.
Porém, Portinari, ou “Candinho” como era carinhosamente chamado pelos amigos, não é importante dentro das artes brasileiras apenas por esse motivo. Além da produção de centenas de obras, Portinari foi juntamente com outros artistas um dos atores da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, na cidade de São Paulo.
O evento ocorreu entre os dias 11 e 18 de fevereiro no Teatro Municipal de São Paulo, e reuniu músicos, atores, escultores, pintores e escritores. Estes realizaram uma grande mostra de Arte brasileira modernista, que abalou as estruturas de tudo que havia e se conhecia no Brasil como Arte.
A Semana de Arte Moderna procurou inserir nosso país no cenário mundial de Arte, acrescentando avanços na mentalidade artística da época, ao reconhecer as vanguardas artísticas européias. Este reconhecimento porém, não se limitava a copia, mas sim a um chamado a independência, pois acompanhando a ansiedade por progresso vigente na época, esses artistas procuraram com as influencias da arte européias, criar uma arte genuinamente brasileira.
Surge então o termo Antropofagismo, ou seja, o ato de devorar carne humana. Porém o que e devorado aqui são as influencias da Arte Européia, pois foi a partir desse momento que nossa arte deixou de retratar apenas os modelos idealizados dentro do estilo neoclássico, e passou a reproduzir a nossa cultura: As peculiaridades dos países tropicais, onde a bananeira, a palmeira, o cacto, o sol do sertão e a religiosidade de nosso povo passou a ser retratada nas obras.
Desta leva de artistas grandes nomes se sobressaíram, tais como Tarsila do Amaral, Anita Mafalti, Oswald e Mario de Andrade (irmãos), Carlos Heitor Villa Lobos, Vitor Brecheret, Lasar Seggal, entre outros, mostrando o quanto e capaz a arte brasileira.
Por: Jimmy Rus
Pesquisador, Arte-educador e Cartunista.
Email de contato: oq_studiun@yahoo.com.br
domingo, 6 de janeiro de 2008
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