O encontro, que começou às 19h, reuniu escritores, editores, autoridades e representantes da cena artística local. O clima solene foi entremeado pela música de Jack Albernaz, que deu um tom de lirismo à cerimônia. Entre as presenças de destaque, esteve a secretária municipal de Cultura e Turismo, Mônica Debs, reforçando o reconhecimento institucional da nova Academia.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem ao escritor Antônio Pereira da Silva, que recebeu o diploma de imortal, entrando para a galeria inaugural da entidade. Seu nome agora se inscreve no rol dos primeiros guardiões da memória literária da cidade.
A assembleia também marcou a posse da primeira diretoria executiva, composta exclusivamente por escritores e membros fundadores:
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Presidente: Lúcia Helena Resende
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Vice-presidente: Jimmy Rus (Evânio B. Costa)
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Secretária: Sônia Edilma Gomes
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Tesoureira: Tamara Lima de Almeida
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Bibliotecário: Guilherme Miranda Stort
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Conselho Fiscal: Andrea Terezinha Brandão, Cláudia Costa Guerra e Marcello Branco
Com a diretoria oficializada, a Academia inicia seu percurso com 40 cadeiras previstas, das quais parte ainda será preenchida por meio de edital a ser lançado em breve.
Mais do que um ato burocrático, a noite revelou-se um ritual de fundação simbólica. A cidade agora abriga uma instituição voltada à preservação, valorização e difusão da literatura — um espaço onde memória, criação e identidade cultural se encontram.
Uberlândia, que já respira artes em várias linguagens, passa a contar com uma casa de letras para chamar de sua.
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